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Copa 2014
"Vai ser o maior assalto aos cofres
públicos da história deste país. E o
presidente Lula está pondo tudo a
perder (mais ainda, vide o Pan do
Rio) ao endossar essa Copa. A farra
com dinheiro público está garantida até 2014."
SANDRO CÉSAR GALLINARI (Praia Grande, SP)
"Tenho certeza de que há milhares de brasileiros vibrando com a
escolha do Brasil para sediar a Copa
de 2014. Alguns desses brasileiros
estão assim talvez por gostarem
muito de futebol; outros por não
conseguirem enxergar o mal que
essa decisão fará ao país.
Um país carente em educação,
saúde e infra-estrutura básica vai
precisar desembolsar vultuosas
quantias para se preparar para sediar a Copa. Será necessário desviar
recursos dessas área prioritárias
para atender a essa vaidade oportunista dos nossos políticos, que sabem muito bem o quanto essa decisão irresponsável lhes renderá muitos votos. E tenho certeza de que estão vendo a oportunidade dos costumeiros desvios de recursos das
obras públicas."
LUIZ A. PRATALI (Santos, SP)
"Parabéns ao jornalista Janio de
Freitas pelo seu artigo "O bonde"
(Brasil, 30/10). Pena que essa percepção está limitada a uma pequena parcela da nossa população."
ANTONIO LEITE DA CUNHA (São Paulo, SP)
"Sobre o artigo "Uma chance para
mudar São Paulo" ("Tendências/Debates", 30/10), de Eduardo Bittencourt Carvalho, penso que, do ponto de vista urbanístico, é um equívoco dizer que obras nos arredores
do Morumbi beneficiarão apenas os
abastados moradores da região, já
que o estádio é vizinho próximo de
bairros carentes de São Paulo, como Capão Redondo e Jardim São
Luiz. Um plano de investimentos
bem feito certamente poderia beneficiar também estes e outros
bairros da zona Sul.
Os problemas técnicos do estádio
apontados pelo articulista, como visibilidade e proximidade do público
ao campo, são perfeitamente solucionáveis.
Construir outro estádio de grande porte em São Paulo quase significa condenar o estádio do Morumbi
a se tornar um elefante branco, o
que definitivamente não interessa à
cidade como um todo."
LUIZ GUSTAVO DELLA NOCE (São Paulo, SP)
O Rolex
"Faço minhas as palavras do cantor e compositor Zeca Baleiro ("O
rolo do Rolex", "Tendências/Debates", 29/10)."
ZÉ GERALDO, cantor e compositor (São Paulo, SP)
Triste ocaso
"O artigo "Ciência e consciência",
de Jacques D'Adesky ("Tendências/Debates", 28/10), revela bom
senso, lógica e qualidade literária
nem sempre comuns aos cientistas.
Há homens de ciência notáveis,
mas que nunca desabrocharam de
seus casulos para descortinar o
mundo fora de seu nicho.
Linus Pauling ganhou o Nobel de
Química e o da Paz, mas morreu
pregando que vitamina C cura gripe. Um dos maiores biólogos ingleses, J.B.S. Haldane, era comunista
fervoroso. Quando qualquer londrino já sabia dos crimes de Stálin, ele
o defendia. E só rompeu com o comunismo quando Lysenko, um
charlatão, passou a dirigir a genética soviética.
Triste ocaso para J. Watson, que
poderia ter ficado para a história
apenas como seu parceiro Crick,
um dos descobridores da estrutura
do gene."
EDER CARLOS ROCHA QUINTÃO, professor emérito
da USP (São Paulo, SP)
Conflito de interesses?
"Em relação ao editorial "Médicos togados" (Opinião, 22/10), gostaria de comentar que esse evidente conflito tem sido motivado pela
intromissão desencadeada por planos de saúde, gestores públicos e
privados nas decisões que cabem
exclusivamente aos médicos. Isso
interfere diretamente na liberdade
de atuação dos profissionais e na legítima defesa dos pacientes. Os juízes passaram a prescrever.
Os juízes são os únicos, além dos
médicos, que o fazem sem conflito
de interesse. Como médicos e cidadãos, louvamos essa atitude, entretanto reconhecemos que a prescrição pelo Judiciário, ainda que bem-intencionada, traz riscos pela falta
de embasamento técnico.
Produzimos a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) e o Programa Diretrizes, baseados em diretrizes clínicas, para orientar o
tratamento dos doentes e os oferecemos ao Judiciário para assessorar suas decisões."
JOSÉ LUIZ GOMES DO AMARAL, presidente da Associação Médica Brasileira (São Paulo, SP)
Parapan
"O título da reportagem "Em CPI,
Co-Rio responsabiliza prefeitura
por possível falha" não corresponde
à verdade.
Em nenhum momento o Co-Rio
transferiu responsabilidades e muito menos criticou a Prefeitura do
Rio de Janeiro por suposta falha.
No depoimento prestado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro
em 29/10, o secretário-geral do Co-Rio, Carlos Roberto Osório, afirmou que o Co-Rio, a Prefeitura do
Rio de Janeiro, o governo estadual e
o governo federal trabalharam em
conjunto e ofereceram aos participantes dos Jogos Parapan-americanos Rio 2007 serviços médicos de
acordo com os parâmetros e pré-requisitos internacionais, estabelecidos pelas entidades responsáveis
pelo evento."
MARCIA PENNA FIRME, assessoria de imprensa do
Co-Rio -Comitê Organizador dos Jogos Rio 2007
(Rio de Janeiro, RJ)
Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".
Nunca antes
"Nunca antes na história deste
país, um professor, sociólogo da
Unicamp, escritor, fora tão ingênuo
a ponto de acreditar que Lula e o PT
resolveriam em apenas quatro anos
problemas de um país como o Brasil
que se arrastam há 500 anos ("Nunca mais!", Ricardo Antunes, "Tendências/Debates", 26/10).
O que queria o nobre sociólogo?
Um Chávez? O povo nunca quis um
dirigente com vocação radical.
Enquanto o discurso de Lula era
no sentido de mudanças rápidas e
profundas, ele perdeu todas as eleições. Lula precisou de uma "Carta
aos Brasileiros" para poder chegar
ao poder. Foi o povo que escolheu o
sentido e a velocidade dessas mudanças.
Esquece-se o professor de que
para cento e tantos deputados ditos
de esquerda existem outros trezentos e tantos conservadores e de direita. E quem elege esses representantes é o povo. Ali na câmara se expressa a "ideologia do povo".
Ou o professor imagina que Lula
deveria desprezar o Congresso para
governar?"
GUSTAVO PANZONE ARANDA (São Paulo, SP)
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