São Paulo, quarta-feira, 31 de outubro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Copa 2014
"Vai ser o maior assalto aos cofres públicos da história deste país. E o presidente Lula está pondo tudo a perder (mais ainda, vide o Pan do Rio) ao endossar essa Copa. A farra com dinheiro público está garantida até 2014."
SANDRO CÉSAR GALLINARI (Praia Grande, SP)

"Tenho certeza de que há milhares de brasileiros vibrando com a escolha do Brasil para sediar a Copa de 2014. Alguns desses brasileiros estão assim talvez por gostarem muito de futebol; outros por não conseguirem enxergar o mal que essa decisão fará ao país.
Um país carente em educação, saúde e infra-estrutura básica vai precisar desembolsar vultuosas quantias para se preparar para sediar a Copa. Será necessário desviar recursos dessas área prioritárias para atender a essa vaidade oportunista dos nossos políticos, que sabem muito bem o quanto essa decisão irresponsável lhes renderá muitos votos. E tenho certeza de que estão vendo a oportunidade dos costumeiros desvios de recursos das obras públicas."
LUIZ A. PRATALI (Santos, SP)

"Parabéns ao jornalista Janio de Freitas pelo seu artigo "O bonde" (Brasil, 30/10). Pena que essa percepção está limitada a uma pequena parcela da nossa população."
ANTONIO LEITE DA CUNHA (São Paulo, SP)

"Sobre o artigo "Uma chance para mudar São Paulo" ("Tendências/Debates", 30/10), de Eduardo Bittencourt Carvalho, penso que, do ponto de vista urbanístico, é um equívoco dizer que obras nos arredores do Morumbi beneficiarão apenas os abastados moradores da região, já que o estádio é vizinho próximo de bairros carentes de São Paulo, como Capão Redondo e Jardim São Luiz. Um plano de investimentos bem feito certamente poderia beneficiar também estes e outros bairros da zona Sul.
Os problemas técnicos do estádio apontados pelo articulista, como visibilidade e proximidade do público ao campo, são perfeitamente solucionáveis.
Construir outro estádio de grande porte em São Paulo quase significa condenar o estádio do Morumbi a se tornar um elefante branco, o que definitivamente não interessa à cidade como um todo."
LUIZ GUSTAVO DELLA NOCE (São Paulo, SP)

O Rolex
"Faço minhas as palavras do cantor e compositor Zeca Baleiro ("O rolo do Rolex", "Tendências/Debates", 29/10)."
ZÉ GERALDO, cantor e compositor (São Paulo, SP)

Triste ocaso
"O artigo "Ciência e consciência", de Jacques D'Adesky ("Tendências/Debates", 28/10), revela bom senso, lógica e qualidade literária nem sempre comuns aos cientistas.
Há homens de ciência notáveis, mas que nunca desabrocharam de seus casulos para descortinar o mundo fora de seu nicho.
Linus Pauling ganhou o Nobel de Química e o da Paz, mas morreu pregando que vitamina C cura gripe. Um dos maiores biólogos ingleses, J.B.S. Haldane, era comunista fervoroso. Quando qualquer londrino já sabia dos crimes de Stálin, ele o defendia. E só rompeu com o comunismo quando Lysenko, um charlatão, passou a dirigir a genética soviética.
Triste ocaso para J. Watson, que poderia ter ficado para a história apenas como seu parceiro Crick, um dos descobridores da estrutura do gene."
EDER CARLOS ROCHA QUINTÃO, professor emérito da USP (São Paulo, SP)

Conflito de interesses?
"Em relação ao editorial "Médicos togados" (Opinião, 22/10), gostaria de comentar que esse evidente conflito tem sido motivado pela intromissão desencadeada por planos de saúde, gestores públicos e privados nas decisões que cabem exclusivamente aos médicos. Isso interfere diretamente na liberdade de atuação dos profissionais e na legítima defesa dos pacientes. Os juízes passaram a prescrever.
Os juízes são os únicos, além dos médicos, que o fazem sem conflito de interesse. Como médicos e cidadãos, louvamos essa atitude, entretanto reconhecemos que a prescrição pelo Judiciário, ainda que bem-intencionada, traz riscos pela falta de embasamento técnico.
Produzimos a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) e o Programa Diretrizes, baseados em diretrizes clínicas, para orientar o tratamento dos doentes e os oferecemos ao Judiciário para assessorar suas decisões."
JOSÉ LUIZ GOMES DO AMARAL, presidente da Associação Médica Brasileira (São Paulo, SP)

Parapan
"O título da reportagem "Em CPI, Co-Rio responsabiliza prefeitura por possível falha" não corresponde à verdade.
Em nenhum momento o Co-Rio transferiu responsabilidades e muito menos criticou a Prefeitura do Rio de Janeiro por suposta falha.
No depoimento prestado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 29/10, o secretário-geral do Co-Rio, Carlos Roberto Osório, afirmou que o Co-Rio, a Prefeitura do Rio de Janeiro, o governo estadual e o governo federal trabalharam em conjunto e ofereceram aos participantes dos Jogos Parapan-americanos Rio 2007 serviços médicos de acordo com os parâmetros e pré-requisitos internacionais, estabelecidos pelas entidades responsáveis pelo evento."
MARCIA PENNA FIRME, assessoria de imprensa do Co-Rio -Comitê Organizador dos Jogos Rio 2007 (Rio de Janeiro, RJ)

Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".

Nunca antes
"Nunca antes na história deste país, um professor, sociólogo da Unicamp, escritor, fora tão ingênuo a ponto de acreditar que Lula e o PT resolveriam em apenas quatro anos problemas de um país como o Brasil que se arrastam há 500 anos ("Nunca mais!", Ricardo Antunes, "Tendências/Debates", 26/10). O que queria o nobre sociólogo?
Um Chávez? O povo nunca quis um dirigente com vocação radical. Enquanto o discurso de Lula era no sentido de mudanças rápidas e profundas, ele perdeu todas as eleições. Lula precisou de uma "Carta aos Brasileiros" para poder chegar ao poder. Foi o povo que escolheu o sentido e a velocidade dessas mudanças.
Esquece-se o professor de que para cento e tantos deputados ditos de esquerda existem outros trezentos e tantos conservadores e de direita. E quem elege esses representantes é o povo. Ali na câmara se expressa a "ideologia do povo". Ou o professor imagina que Lula deveria desprezar o Congresso para governar?"
GUSTAVO PANZONE ARANDA (São Paulo, SP)

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