São Paulo, sábado, 31 de outubro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Imprensa
"Como se fosse uma réplica à afirmação do presidente Lula de que à imprensa não cabe papel fiscalizador, a Folha, atuando no lugar da "imprescindível" Aneel, revelou a cobrança extra na conta da energia elétrica apresentada a todos nós.
Como resultado, as distribuidoras, muito bondosamente, concordaram em devolver as taxas absurdas cobradas a mais do consumidor ("Elétricas já aceitam ressarcir consumidor", Dinheiro, ontem).
Será que a Aneel se encarregará de fiscalizar essa devolução? Ou continuará no seu papel de defensora incansável dos interesses das distribuidoras de energia contra os perigosos consumidores?"
VERA LUCIA CORDEIRO ABRAM (Curitiba, PR)

Minissaia
"A Folha foi muito feliz com o título "Taleban na faculdade" (Cotidiano, ontem). Foi estarrecedor o que alunos fizeram com a colega que foi de minissaia à faculdade.
Nem parece que estamos no século 21. A minissaia foi inventada em 1966 e, nos anos seguintes, as moças andavam vestidas assim pelas ruas.
E todos as respeitavam.
A continuar assim, daqui a pouco a mulher brasileira será obrigada a usar lenço e outras vestimentas que terão de ser submetidas a uma polícia de costumes."
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

Olímpicos
"Sobre a reportagem "Lula quer metas no esporte olímpico" (Esporte, 29/10), esclarecemos que o COB não é "contrário a estabelecer objetivos fixos para confederações, como número de pódio ou ouros em competições", como afirma o texto.
Prova disso é que, no início de 2009, a entidade divulgou as metas dos esportes olímpicos até os Jogos de Londres, em 2012 -fato este divulgado pela Folha no dia 6/3.
Portanto, a aspiração do presidente Lula de definir metas esportivas para 2016 não "contraria posição do COB", destacada no subtítulo da reportagem. Ao contrário, ratifica a posição do COB, anunciada em março passado."
CLÁUDIO MOTTA , assessoria de imprensa do COB (Rio de Janeiro, RJ)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

TRE-MA
"A nota "Lula indica apadrinhado de Sarney para o TRE" (Brasil, ontem) explicita uma agressão à minha honra. Exerço a advocacia há 40 anos, ininterruptamente, sou professor concursado da Universidade Federal do Maranhão desde julho de 1974 e mestre em direito pela UnB.
Em diversos mandatos fui conselheiro federal da OAB, representando a seccional do Maranhão. Fui presidente da OAB-MA e por isso sou seu conselheiro nato.
Já fui juiz, na categoria de jurista, do TRE-MA no período 1981/1982.
Nunca fui, não sou e nunca serei apadrinhado de ninguém.
A referida nomeação ocorreu depois de dois anos de exercício na condição de juiz substituto do mencionado tribunal eleitoral.
Nunca lutei para ter; sempre lutei para ser. Sempre trabalhei e estudei permanentemente pela aplicação correta do direito, objetivando a concretização da Justiça, pois esta é o seu valor supremo.
Espero que este jornal respeite a minha honra."
JOSÉ CARLOS SOUSA SILVA (São Luís, MA)

Seguro estatal
"A reportagem "Estatal faz seguro para bancar irregularidade de dirigentes", Cotidiano, ontem), sobre a contratação de seguros de responsabilidade civil pelas empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, apresenta conclusões equivocadas.
Os seguros não "blindam" os gestores públicos. Eles têm um caráter preventivo, de forma a evitar que executivos processados injustamente tenham de arcar com as custas de sua defesa. Se, ao final, ficar demostrado que o ato foi praticado por má-fé ou intencionalmente, não haverá cobertura pela apólice do seguro contratado. Antes dessa contratação, mesmo que inocentado ao final do processo, o gestor arcava com todas as custas judiciais e honorários advocatícios.
Essa medida é mais um incentivo para que profissionais competentes se interessem por posições executivas na administração pública."
FABIO SCHIVARTCHE , assessor de imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

 

"A reportagem "Estatal faz seguro para bancar irregularidade de dirigentes" contém erros graves sobre a contratação de seguros D&O pela Sabesp. É falsa a informação de que, "se forem condenados, a seguradora assumirá os custos". Não é verdade.
O seguro fixa que, no caso de condenação final administrativa ou judicial, os dirigentes devem ressarcir a seguradora. É também falsa a informação de que "a seguradora é que deve assumir as punições financeiras" e "até de assédio moral e sexual".
Casos de assédio moral ou sexual são cobertos apenas na hipótese de alegações infundadas. Se houver condenação judicial, não há cobertura. O D&O é uma medida de boa gestão, de governança corporativa, de transparência e independência decisória adotada na enorme maioria das grandes empresas públicas e privadas. Apesar de a reportagem conduzir o leitor a uma leitura parcial, felizmente as respostas apresentadas pela Sabesp deixam claro que os textos apresentados contradizem todas as tendências modernas de gestão de empresa."
ADRIANO CANDIDO STRINGHINI , superintendente de comunicação da Sabesp (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Alencar Izidoro e José Ernesto Credendio - Não há erro nem conclusão equivocada. O seguro blinda os gestores porque eles se livram da punição financeira por atos culposos (como imperícia, negligência e imprudência). A reportagem deixou claro que não há cobertura se os atos condenados pela Justiça forem dolosos (má-fé, violação intencional da lei, atitudes ilícitas, vantagem pessoal).

Maluf
"Fernando de Barros e Silva, no artigo "Lobato na terra dos "noias" (Opinião, ontem) culpa injustamente Paulo Maluf e o elevado Costa e Silva -Minhocão- pela deterioração do centro de São Paulo.
Elevados existem em grandes cidades do mundo -Tóquio, Nova York, Londres, Buenos Aires-, e em nenhuma delas são considerados motivo de decadência urbana e ninguém pensa em demoli-los.
O centro velho, por exemplo, já estava em decadência muito antes de o Minhocão ser construído.
O palácio do governo de São Paulo mudou dos Campos Elíseos para o Morumbi na metade dos anos 60, antes também de o elevado ser planejado. Em 197l, 38 anos atrás, quando o elevado foi inaugurado, ninguém sabia o que era "crack" -a cracolândia só surgiu nos anos 90.
Fechemos o elevado por uma semana e vamos ver o que acontece com o trânsito de São Paulo."
ADILSON LARANJEIRA , assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

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