São Paulo, sábado, 31 de dezembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br


Facadas
"Senhor presidente: se denúncias são facadas nas costas, o que são as mentiras e promessas de campanha? Já passou da hora de deixar as queixas e lamúrias de lado e começar a governar, deixar de lado os passeios no "Aerolula" e as justificativas hipócritas, a respeito de tudo o que acontece em Brasília e cujas revelações não são do agrado do Planalto. A pobreza de espírito do PT e de sua elite dirigente estão levando o Brasil a andar para trás. Já não chega o quanto se andou para trás no governo FHC?"
Osmar Carlos Medaglia (São José dos Campos, SP)

Descanso parlamentar
"Diante da desfaçatez do Congresso Nacional, gostaria de saber: por acaso não existe alguma instância da República para impedir a farra do pagamento dos R$ 100 milhões aos congressistas? Isso é uma vergonha! Por essas e outras, lembrei-me de Aguinaldo Silva dizendo que está de mudança para Portugal, alegando estar cansado e enojado dos desmandos em nossas instituições. Pois eu digo: estou pensando seriamente em uma mudança, mas para o Iraque, pois lá tenho certeza de que poderei morrer de medo, mas nunca de raiva diante dos desmandos perpetrados pela classe política."
José Cassiano dos Santos (Presidente Venceslau, SP)

SOS estradas
"Felicito a brilhante articulista Eliane Cantanhêde pelo seu artigo "Emergência" (Opinião, 30/12), sobre a malha rodoviária brasileira. É de bom alvitre que alguém, sob os holofotes do proscênio midiático, bula nessa ferida, para que nós, os sem-vez-e-voz, nos façamos ouvir. O canal para essa grita chegar às instâncias decisórias seriam os políticos, nossos delegados pelo voto. Esses, porém, só voam, quase não pisam o chão rodoviário rendado de buracos e armadilhas que ceifam vidas e patrimônios. Quanto ao presidente em quem votei cinco vezes, bom... Esse, quando usa rodovias, o faz pelos tapetes negros sustentados por altos pedágios. Gostaria de saber para que serve o IPVA que pagamos."
Esechias Araújo Lima (Vitória da Conquista, BA)

Empregos sob Lula
"Concordo em gênero, número e grau com a opinião de Clóvis Rossi em seu artigo "Emprego e embuste" (Opinião, pág. A2, 30/12). O "companheiro presidente" erra feio quando mira no governo passado para justificar os seus números de emprego e salário. E a matemática é "dura e cruel': o dobro ou triplo de nada é nada -nós bancários sabemos e somos vítimas disso. Que em 2006 Lula olhe para a frente e veja nós, trabalhadores e povo, pois, até agora, só olhou banqueiros, FMI e Clube de Paris. Bons olhos e luta, é o que desejo."
Jurcy Querido Moreira (Guaratinguetá, SP)

 

"Em sua coluna "Emprego e embuste", pude ter um vislumbre do jornalista que Clóvis Rossi foi um dia: aquele dizia o que nenhum outro tinha coragem -ou honestidade- de dizer. Digo isso pois o vi reconhecer que Lula "quantificou (...) em 10 milhões" o número de empregos necessários "para cobrir as necessidades da pátria". Rossi escreveu que Lula "quantificou", e não que prometeu criar todos esses empregos. Assim, não mentiu, como mente em uníssono a grande imprensa. Mas, infelizmente, Rossi chama de medíocre um governo que, em um único mandato, pelo "diagnóstico" dos 10 milhões de empregos necessários, terá resolvido pouco mais de um quarto do problema do desemprego no país, pois até o final de 2006 terá criado 2,8 mi-lhões de empregos formais."
Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)

Mudança de ares
"Seria muito bom se o senhor presidente e a sua turma, no ano que se inicia, se conscientizassem de que o Brasil não pode se mover em função de um partido político, que o povo brasileiro exige atenção para causas maiores do que os seus interesses pessoais e que o PT não é a República. Seria muito bom se o Congresso Nacional se conscientizasse da sua importância, quando funciona; e que não cometesse o erro de deixar parecer aos cidadãos que a sua existência é dispensável, quando não, um estorvo. Já bem definiu um pensador: "Não é ocioso só o que não é utilizado. Também é ocioso o que é mau utilizado"."
Marcos Sergio da Silva Faustino Marques (Formosa, GO)

Críticas
"Em relação às críticas do prefeito José Serra sobre a contratação do Leve Leite na gestão Marta Suplicy ("Serra amplia o Leve Leite e critica Lula", Cotidiano, 27/ 12), esclareço que a Tangará Importadora e Exportadora não cobrou pelo quilo de leite em pó R$ 9,00 na última concorrência, mas, sim, venceu a licitação finalizada em setembro de 2003 ao oferecer seu produto a R$ 6,91, o quilo, contra R$ 7,27 da Nestlé e R$ 7,67 da Itambé. Houve renovação da contratação da Tangará em 2004. Tendo em vista que o leite é um investimento em commodities, produto regulado pelo valor do dólar e, assim, sujeito às suas variações, bem como aos períodos de safra e entressafra, a partir de 8 de maio de 2004 foram pagos R$ 7,65, o quilo e, a partir de 2 de outubro do mesmo ano, R$ 8,16, o quilo. A atual administração, em 1º de junho de 2005, elevou o pagamento aos R$ 9 citados por Serra. A gestão Marta manteve e ampliou o Programa Leve Leite e reduziu o custo de US$ 4,19, o quilo, comprado em 2000, para US$ 2,56, em 2003."
Valdemir Garreta, ex-secretário municipal de Abastecimento da gestão Marta Suplicy (São Paulo, SP)

Transferência de preso
"Li na Folha de ontem que a deputada tucana Zulaiê Ribeiro encaminhou ofício ao secretário da Administração Penitenciária solicitando a transferência de um presidiário (Cotidiano). O pedido argumentou que o detento estava muito distante dos familiares. Quatro dias depois, ele foi resgatado por uma quadrilha. Comove a preocupação da deputada com o sofrimento de um preso longe da família... Depois querem me convencer que não vale a pena anular meu voto nas próximas eleições!"
José Valter Martins de Almeida (São Paulo, SP)

É brasileira
"Li, orgulhoso, que a Petrobras é, hoje, a 56ª empresa do mundo em valor de mercado, tendo subindo 68 posições em um ano (Dinheiro, 30/12). Recordo as lutas travadas com as poderosas petrolíferas internacionais que, apoiadas pela grande imprensa local, alardeavam nossa incapacidade de extrair petróleo. São inúmeros os civis e militares nacionalistas que enfrentaram a gloriosa luta e que merecem homenagens. Cito dois deles: marechal Henrique Lott, ministro da Guerra de Juscelino, que, temeroso da capacidade de JK em resistir à pressão norte-americana, declarou à imprensa: "A Petrobras é intocável", e o jornalista Gondim da Fonseca, da "Folha da Manhã", da coluna "O sal de sete dias"."
Antonio Carlos Guedes Chaves (Campinas, SP)

Boas-festas
"A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB -Comitê Olímpico Brasileiro (Rio de Janeiro, RJ); Fasano (São Paulo, SP); Marco Antonio Antunes e Julio Cesar Soares, Construtora Norberto Odebrecht S.A. (São Paulo, SP); Ika e Luiz Antonio Fleury Filho (São Paulo, SP); Renato Amary (Sorocaba, SP); Prata Design Gráfico (São Paulo, SP); Gráfica Stillo (Itu, SP);Sofia Carvalhosa Comunicação (São Paulo, SP); Luiz Osvaldo Pastore (São Paulo, SP); Vanessa Mingati Mastro (São Paulo, SP).


Texto Anterior: Carlos Lessa: Uma herança medíocre

Próximo Texto: Erramos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.