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Parte de multa pode ser arcada pela Petrobras

DENISE LUNA
DO RIO

A Petrobras poderá ser obrigada a arcar com 30% do total de multas e indenizações que a americana Chevron tiver que pagar por causa do vazamento de 2.400 barris de petróleo no campo de Frade, na bacia de Campos.

Esse é o percentual da participação da estatal na sociedade com a petroleira americana no empreendimento. A Chevron tem 51,7%, e um consórcio japonês, os restantes 18,3%.

Até agora, a Chevron já foi multada em R$ 50 milhões pelo Ibama, que analisa a possibilidade de puni-la em mais R$ 10 milhões. Ainda há duas outras autuações da ANP, que, somadas, podem chegar a R$ 100 milhões. O governo do Rio também pretende pedir na Justiça compensação de R$ 100 milhões por danos ambientais.

Com isso, a estatal brasileira poderá ser obrigada a desembolsar entre R$ 15 milhões e R$ 78 milhões.

Caso as investigações sobre as causas do vazamento apontarem negligência ou erro operacional da Chevron, a conta deverá ser paga apenas pela petroleira americana.

Segundo o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, todas as despesas serão discutidas entre os sócios de Frade. "A Chevron é operadora. Vai pagar tudo para nós, o acerto de contas é feito depois. Se ela usou equipamentos nossos, vai pagar, ou vamos entrar com recursos, caso haja conflito de opiniões", disse o executivo.

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