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ANP quer elevar rigor em normas de segurança

VALDO CRUZ
SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA

A ANP (Agência Nacional do Petróleo) estuda endurecer as normas aos projetos de exploração de petróleo, devido ao acidente no campo de Frade, operado pela Chevron.

Segundo a Folha apurou, a ideia é tornar obrigatória a construção de revestimento interno nos poços até o topo do reservatório. As regras atuais não incluem essa exigência

-também não adotada em outros países.

No caso da Chevron, o revestimento não chegava ao reservatório e o vazamento ocorreu na área não protegida.

Para o governo, o vazamento não teria ocorrido se houvesse a camada extra de concreto.

A presidente Dilma Rousseff pediu rapidez na apuração das causas exatas do acidente e punição dos responsáveis.

O governo está convicto da falha da Chevron na operação para estancar o vazamento, considerada grave, além de ter omitido informações importantes.

Sobre a causa do acidente, a avaliação é que houve coincidência de falhas: aumento inesperado de pressão, vazamento de óleo para dentro da estrutura do poço, escape por rachadura no solo da área de Macaé.

Apesar de ser "preocupante" e um "sinal de alerta", o acidente não é avaliado como de grande proporção, nem comparável ao ocorrido no golfo do México.

As indicações preliminares apontam vazamento, já estancado, de 2.500 barris no campo de Frade, equivalente a 0,05% do registrado no golfo do México, no bloco operado pela BP em abril do ano passado.

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