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Outro lado

Planalto nega motivação política em mudanças

DE BRASÍLIA

O Palácio do Planalto e o Ministério das Cidades negam que tenha havido qualquer pressão política para que os setores técnicos aprovassem a mudança no projeto de sistemas de transportes proposto pelos governo da Bahia e de Mato Grosso.

Diretora do Departamento de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, e uma das responsáveis diretas pela análise de projetos, Luiza Gomide negou que o seu setor sofra ou tenha sofrido pressões para aprovar mudanças nos projetos de interesse dos Estados.

A Folha questionou o Ministério das Cidades, por escrito, sobre o processo que resultou na aprovação do projeto de metrô do governo baiano. No entanto, não obteve respostas até o fechamento desta edição.

O ministério não informou, por exemplo, a data na qual o governo da Bahia apresentou a sua carta-consulta.

A assessoria do governador Jaques Wagner (BA) defendeu as mudanças, dizendo que eram tecnicamente adequadas e informou que um técnico entraria em contato para explicar as mudanças. No entanto, isso não havia ocorrido até o início da noite de ontem.

Procurado, o Ministério do Planejamento informou que participa das decisões por fazer parte do grupo da Copa. E que as mudanças foram aceitas porque eram tecnicamente aprováveis, pelo VLT ser um sistema de maior durabilidade, e não trariam mais custos ao governo federal porque o aumento será bancado pelo Estado.

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