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Outro lado

Advogados dizem que as prisões são irregulares

DE BELO HORIZONTE
DE SALVADOR

Os três advogados que cuidam da defesa dos quatro investigados pela Polícia Civil da Bahia presos em Belo Horizonte criticaram as prisões, consideradas por eles "irregulares" e "arbitrárias".

O advogado Marcelo Leonardo, que cuida da defesa de Marcos Valério de Souza, disse que tudo foi feito sem a devida comunicação dos crimes que teriam sido cometidos. "No mandado de prisão não consta o motivo legal da prisão", afirmou.

De acordo com Leonardo, a questão dos títulos falsos de terras na Bahia são fatos ocorridos em 2003.

Por isso o advogado avalia que se trata de um crime prescrito, o que torna as prisões "arbitrárias".

O advogado Hermes Guerrero, que defende Ramon Hollerbach, disse que seu cliente não participava da administração da empresa DNA Propaganda.

Ele também considera que, mesmo se houvesse condenação, são crimes prescritos.

"Eu ouvi entrevista do procurador da Bahia dizendo [que a acusação é de] formação de quadrilha, que é uma pena de um a três anos [de reclusão], e que, mesmo se houvesse condenação, já teria prescrito", disse Guerrero.

"E outra é de falsidade ideológica, de um a cinco anos. Ele [Hollebach] é primário e, considerando um ano [de condenação], já prescreveu também", emendou.

AVERIGUAÇÕES

Para o advogado Leonardo Isaac Yarothewsky, que defende Margareth Freitas e Francisco Castilho, "as prisões para averiguações são da época da ditadura".

"É um absurdo. Os fatos ocorreram em 2003, quando Margareth ainda nem era sócia da DNA", disse.

A reportagem não conseguiu localizar ontem o advogado de Ana Elizabete.

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