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Dilma pede a Pimentel que resista às acusações Presidente considera 'satisfatórias' as explicações de ministro sobre empresa Segundo petista, caso sobre consultoria foi superado e sua ida ao Congresso para falar do tema não é necessária DE BRASÍLIADE BUENOS AIRES A presidente Dilma Rousseff orientou o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) a resistir às acusações relacionadas aos negócios de sua empresa de consultoria em Belo Horizonte. Segundo a Folha apurou, em conversa que teve com Pimentel anteontem, a presidente lembrou que ela é um exemplo de quem sobreviveu a uma onda de acusações, numa referência a seu período como chefe da Casa Civil. Na época, Dilma teve seu nome relacionado à montagem de um dossiê sobre gastos do governo tucano de FHC. Na ocasião, negou participação no episódio. Foi alvo também de suspeitas levantadas pela ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que disse ter recebido pedido de Dilma para "agilizar" investigações sobre Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Dilma também negou ter feito tal pedido. Segundo assessores, Dilma considerou "satisfatórias" as explicações de Pimentel sobre os negócios de sua empresa de consultoria e disse ao ministro para ele seguir com seu trabalho no governo. Ontem, em Buenos Aires, Pimentel disse ter certeza de que o episódio envolvendo a consultoria foi "superado". Afirmou que não julga necessária sua ida ao Congresso para tratar do assunto, mas que, se for convocado, irá. Na manhã de ontem, Pimentel publicou uma carta aberta em seu site pessoal. A primeira versão, divulgada no início da manhã, falava em um "jogo político pesado" contra ele. Depois, o termo "pesado" foi retirado. Ele reafirmou que sua atividade como consultor foi "regular e legal, ao contrário do que a leitura de reportagens publicadas pode fazer crer". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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