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Dilma se emociona ao falar de tortura no regime militar

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff se emocionou ontem ao citar Vladimir Herzog, morto na ditadura, na entrega de um prêmio de direitos humanos ao Instituto Vladimir Herzog, representado pela viúva do jornalista, Clarice Herzog.

Apesar de sua fama de "durona", é a quinta vez neste ano que Dilma chora em eventos públicos -uma característica do então presidente Lula, que em 2009 se autodefiniu como "chorão".

Além da cerimônia de ontem, Dilma chorou na posse, na homenagem às crianças mortas no Realengo, numa visita ao Complexo do Alemão e ao lançar o plano para as pessoas com deficiência.

Vítima de tortura, Dilma afirmou que a ditadura deixou marcas na sociedade: "Aqueles que sabem que em algum momento do nosso país fazer greve era questão de polícia, divergir era questão de cadeia e opinar e lutar contra podia levar ao cárcere e até a morte, sabe que percorremos um caminho. O Brasil devorou e digeriu todos esses artifícios autoritários e conseguiu construir uma democracia".

(FLÁVIA FOREQUE)

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