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Greves ficaram 57% mais longas em 2010

Segundo Dieese, paralisações somaram mais de 5.600 dias, principalmente devido a movimentos do setor público

Com desemprego em baixa, pesquisadores acreditam que duração das greves continuou crescendo neste ano

MARIANA SCHREIBER
DE SÃO PAULO

As greves ficaram mais longas em 2010, puxadas por uma disparada na duração das paralisações no setor público e pela gradual, mas contínua, expansão das horas paradas no setor privado.

Atitude mais dura do governo, desemprego em baixa, elevação da inflação e desaceleração econômica devem ter agravado esse cenário em 2011, estimam pesquisadores.

Segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) obtido pela Folha, as greves somaram 44.870 horas (quase 5.609 dias) em 2010, mais do que o dobro de 2005.

O número total de greves, que vinha crescendo até 2009 (518), recuou em 2010 (446).

Apesar disso, a duração média subiu 57%, para 12,6 dias, maior número apurado no levantamento feito desde 2004 pelo Dieese (em 2006 não houve pesquisa).

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