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Outro lado

Para governador, falhas são inadmissíveis

Sobre conjuntos que estão vazios, apesar de já inaugurados, CDHU diz que imóveis serão ocupados em breve

DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,DE RIBEIRÃO PRETO (sp)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou ontem de "inadmissíveis" os problemas encontrados em casas populares recém-entregues por seu governo em Ribeirão Preto e responsabilizou a construtora Croma pelas falhas.

Ontem a Folha mostrou que, sete dias depois da entrega, as casas já apresentavam problemas como infiltração e vazamento de esgoto. "São pontuais, mas inadmissíveis. Nenhum caso pode ter problema", disse Alckmin.

Segundo ele, os reparos serão feitos pela Croma e não haverá custos para os moradores nem para o Estado.

De acordo com o governo, a empreiteira tem a obrigação de monitorar as obras pelos 90 dias seguintes à entrega para reparar falhas.

"[A construtora] tinha de ter visto os problemas antes, mas, como não foram vistos, serão corrigidos imediatamente", afirmou.

Responsável pela Croma, Carlos Querido disse que os problemas serão sanados em 20 dias. "O problema é nosso e resolveremos em prazo menor que o determinado."

Ontem, Alckmin também fez cobranças ao presidente da CDHU, Antonio Carlos do Amaral Filho.

CONJUNTOS VAZIOS

No caso do conjunto de São Bernardo, que continua vazio apesar do ato de entrega ter ocorrido em 10 de dezembro, o governo disse que o atraso se deve a uma alteração no sistema elétrico.

"A mudança das famílias precisou ser adiada porque a Eletropaulo solicitou alterações no centro de medição, o que retardou as ligações de energia elétrica. Esses serviços estão sendo executados e serão concluídos até o final da próxima semana."

A construtora Cappellano, responsável pelo conjunto, disse que a mudança dos moradores depende da CDHU.

No caso de Jaboticabal, a CDHU afirmou que é a prefeitura local quem vai se ocupar da mudança. A prefeitura, por sua vez, informou que a aguarda uma assembleia de moradores na segunda, dia 9, para entregar as chaves.

Em Caraguatatuba, as 20 moradias devem ser ocupadas até o dia 10 de janeiro.

Sobre a situação do conjunto de Viradouro, a CDHU disse que "a empresa fiscalizadora está realizando a vistoria final". A Proeng, responsável pelas obras, disse que os problemas serão sanados em 90 dias.

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