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Movimentações suspeitas levaram a prisões, diz Fazenda FLÁVIO FERREIRADE SÃO PAULO As maiores movimentações financeiras atípicas realizadas por integrantes de tribunais do Rio de Janeiro e de São Paulo entre 2000 e 2010 já foram investigadas pela polícia e levaram a prisões, segundo o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Fazenda. O levantamento do Coaf foi usado pelo Conselho Nacional de Justiça para preparar apurações em 22 tribunais, a começar pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O trabalho foi interrompido por liminares do Supremo Tribunal Federal. Segundo o relatório, em 2002 "pessoa relacionada ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região", no Rio de Janeiro, fez operações no valor de R$ 282,9 milhões. Após reunião para dar informações à direção do TJ paulista ontem, o presidente do Coaf, Antonio Gustavo Rodrigues, disse que o caso do Rio refere-se a um servidor que era ligado a uma casa de câmbio antes de ingressar no tribunal -ele chegou a ser preso. Ainda de acordo com o levantamento, dois integrantes do TJ de São Paulo e um da Bahia movimentaram R$ 116 milhões em 2008. Segundo Rodrigues, as ocorrências de São Paulo tiveram como protagonistas um investidor de uma empresa e uma pessoa casada com um suspeito de envolvimento na venda de títulos públicos falsificados. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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