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Brasil cria 1,9 milhão de vagas de trabalho, mas não atinge meta No início de 2011, governo federal havia previsto a abertura de 3 milhões de novos postos durante o ano Mesmo assim, resultado foi o segundo melhor desde o início da série histórica do Ministério do Trabalho, em 1992 PRISCILLA OLIVEIRADE BRASÍLIA No ano passado o Brasil registrou a criação de 1,9 milhão de vagas com carteira assinada, número abaixo da meta do governo e 23,5% menor que o registrado em 2010. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. O ritmo de geração de empregos começou a cair no segundo semestre, quando o governo informou que não bateria a meta prometida no início do ano, de geração de 3 milhões de vagas. A previsão foi rebaixada para 2,4 milhões de vagas em setembro pelo então ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Apesar do recuo, o resultado de 2011 ainda é o segundo melhor da série histórica do Caged, iniciada em 1992 - é menor apenas que o de 2010. Em relação aos dados de dezembro de 2011, o Caged mostrou que houve o fechamento de 408.172 vagas. Este foi o pior resultado do ano e o pior dezembro desde 2008, quando houve fechamento de 654.946 postos. Segundo a análise do Ministério do Trabalho, o resultado é decorrente de fatores sazonais, como entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano e fatores climáticos. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) também registrou queda na produção e no emprego em 2011. O indicador da produção industrial registrou 42,1 pontos, permanecendo abaixo da linha divisória dos 50 pontos desde setembro. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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