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Outro lado

Problemas são pequenos e não há risco de desabamento, diz CDHU

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

O diretor regional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de SP), Milton Vieira de Souza Leite, disse que os problemas apresentados são pequenos, já que, segundo ele, os imóveis do conjunto Paulo Gomes Romeo não têm risco de desabar.

Ele afirmou que, com a construtora Croma, irá avaliar se os problemas são decorrentes de mau uso ou da construção. No entanto, afirmou que todas as casas receberão os reparos necessários.

Sobre as fissuras nas paredes, explicou que são causadas pelo descolamento de diferentes materiais usados na construção. O descolamento se dá, de acordo com o diretor, pelo "impacto mecânico" (batida) causado pelos moradores nas portas e janelas.

"As portas são fixas com bucha. A camada de revestimento é muito pequena, e a forma como vai batendo a porta, em uso comum, vai provocar uma fissura", disse.

Carlos Querido, da Croma, disse que no prazo dado (20 dias), a empresa consertaria apenas o aquecedor solar -o que, de fato, ocorreu.

A reportagem questionou que no dia 3 de janeiro, ele afirmara, em entrevista gravada, que a Croma consertaria tudo em 20 dias. "Na verdade eu estava me referindo ao aquecedor", disse ele após o questionamento da Folha.

Segundo Leite, a Croma é responsável por reparos nas obras por cinco anos.

Dados apresentados pela CDHU apontam que foram feitos 168 atendimentos.

Segundo a CDHU, há uma lista de espera de 16 casas ainda não atendidas.

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