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Novo ministro é de tradicional família de políticos da PB

DE BRASÍLIA

O novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), 42, teve ascensão meteórica, assumindo cadeira na Esplanada um ano após chegar a Brasília.

Novato na capital, ele é de uma tradicional família de políticos na Paraíba, onde foi eleito deputado por dois mandatos.

Em Brasília, herdou a vaga do pai, o ex-deputado Enivaldo Ribeiro. A mãe, Virgínia Maria, é prefeita de Pilar (PB), e a irmã, Daniella, deputada estadual. Todos são do PP. Ele pertence a uma ala do partido apoiada pelo ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf.

O patriarca é o ex-deputado e usineiro Aguinaldo Veloso Borges. Avô do novo ministro, é ligado, em livros oficiais, a assassinatos de dois líderes camponeses.

O pai do ministro foi suspeito de participação no esquema dos sanguessugas, que cobrava comissão de emendas na área da saúde.

Em 2008, o novo ministro foi condenado, em primeira instância, a pagar multa de R$ 15 mil por irregularidades em um contrato de

R$ 500 mil assinado durante sua gestão na Secretaria de Agricultura da Paraíba (1998 a 2002).

Sob pena de ficar inelegível, propôs acordo para pagamento de multa em troca da extinção do processo.

A proposta não foi aceita, mas a multa foi suspensa pelo Tribunal de Contas da União. "Esse foi o contrato mais auditado de toda a história", diz Ribeiro.

Administrador, Ribeiro apresentou quando deputado propostas como a exigência de assentos para obesos em ônibus. É também coautor do projeto que obriga motoristas a se submeterem ao teste do bafômetro, sob pena de admissão de culpa em caso de recusa.

Ao responder se estava ansioso com a nomeação, Ribeiro, que é evangélico, disse estar tranquilo, "Deus sabe todas as coisas".

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