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Preços dos alimentos desaceleram, mas a inflação permanece elevada

LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

O preço dos alimentos, um dos vilões da inflação no início de 2011, desacelerou de dezembro para janeiro, mas o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) continuou a crescer, impulsionado pelo preço dos transportes, cada vez mais caros.

O IPCA, índice oficial de inflação medido pelo IBGE, fechou janeiro em 0,56%, percentual acima do verificado em dezembro, de 0,50%.

No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 6,22%, o melhor resultado desde março de 2011. O índice está abaixo do teto da meta oficial (6,5% para o ano), mas ainda distante do centro (4,5%).

A divulgação de ontem foi a primeira com a nova estrutura de pesos do IPCA, que incorpora os resultados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009.

Ainda que o preço dos alimentos tenha registrado inflação de 0,86% em janeiro, o grupo teve percentual de alta inferior ao 1,23% observado um mês antes. O preço das carnes, que caiu 0,64% ante alta de 4,11% no mês anterior, ajudou nessa desaceleração.

Alimentos industrializados como açúcar cristal (-1,23%), leite longa vida (-1,13%) e pão francês (-0,30%) tiveram queda, mas houve altas no feijão carioca (15,06%), cenoura (11,29%) e tomate (8,09%).

As chuvas no Sudeste e as secas no Sul pressionaram os preços dos alimentos.

As tarifas de transporte subiram 0,69% em janeiro, ante estabilidade em dezembro.

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