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Suplicy e Aloysio Nunes batem boca sobre caso do Pinheirinho

Tucano diz que PT politizou desocupação; petista aponta abusos

DE BRASÍLIA

A discussão sobre a reintegração de posse da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), provocou ontem um bate-boca entre os senadores paulistas Eduardo Suplicy (PT) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).

Em audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, Ferreira acusou Suplicy e o PT de politizarem a desocupação para favorecer o partido nas eleições.

Segundo ele, a reunião fazia parte de uma "operação política" do PT para atacar o governo de Geraldo Alckmin.

"Se trata de um procedimento faccioso, unilateral, que terá como consequência a instrumentalização desta comissão por partidos políticos, no caso, o PT e outros grupos em nome dos quais o PT terceiriza o seu radicalismo, o PSTU, por exemplo."

"Suplicy conta uma história de invasão de domicílio onde uma família teria sido vítima de abusos sexuais. Houve sim batida policial com apreensão de droga e armas. A advogada da família, quando foi à delegacia, não alegou qualquer tipo de violência contra seus clientes."

Irritado, Suplicy reagiu aos gritos negando que tenha interesse eleitoral no caso e argumentou que as autoridades de todas as esferas foram convidadas para a audiência.

Suplicy cobrou que o colega tivesse "dignidade" de ver as cenas das "barbaridades" ocorridas na ação realizada pela Polícia Militar. "Ele aqui veio dizer que não era verdade. Quero que escute o depoimento das moças que foram objeto de abusos sexuais indizíveis", disse Suplicy. "Pode gritar à vontade, não me impressiona", disse Aloysio.

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