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Nova ação sobre Araguaia pode chegar ao Supremo Procurador diz que surge 'nova questão' FELIPE SELIGMANDE BRASÍLIA O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou ontem que a tentativa de colegas da primeira instância de processar o coronel Sebastião Curió por suspeita de sequestros de militantes durante a guerrilha do Araguaia (1972-75) representa uma "nova questão jurídica". Segundo ele, o caso acabará chegando ao STF (Supremo Tribunal Federal). Ministros do tribunal também avaliaram, reservadamente, que esse assunto será analisado pelo plenário no futuro. "Há uma tese diferente. O que se sustenta é que há certos crimes permanentes, o crime ainda estaria em execução e, por isso, não seria alcançado pela Lei da Anistia, que especifica um período de tempo", disse Gurgel. O STF já adotou esse entendimento em dois casos de extradição de militares argentinos, autorizando-a por entender que o crime de sequestro é permanente, ou seja, só deixa de ser cometido quando a vítima, viva ou morta, é encontrada. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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