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Promotoria apura se ordem parlamentar burlou Justiça

Filiados estariam criando novo grupo

FLÁVIO FERREIRA
DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO

O Ministério Público de São Paulo investiga a suposta movimentação de filiados da OPB (Ordem dos Parlamentares do Brasil) para burlar a decisão da Justiça de São Paulo que suspendeu as atividades da entidade.

Como revelado pela Folha, a 6ª Vara Cível da capital determinou, em caráter provisório, a interrupção das atividades da ordem, por entender que ela distribuía carteirinhas para conceder facilidades a seus portadores.

A carteira tem aparência de documento oficial e traz uma solicitação a autoridades civis e militares para que seja concedido "trânsito livre" aos seus possuidores.

A Justiça também determinou o recolhimento de 2.900 carteiras que estariam sendo usadas até por criminosos para dar "carteiradas" em autoridades.

O advogado da entidade diz que ela não foi notificada sobre a decisão judicial.

O promotor Nadir de Campos Júnior, autor do pedido de suspensão, recebeu uma denúncia de que filiados da ordem estariam criando um nova entidade.

Segundo Campos Júnior, o denunciante apontou que essa nova pessoa jurídica teria em seu nome uma sutil diferença em relação à ordem. Seria intitulada "Ordem nos Parlamentares do Brasil", para tentar transmitir uma ideia de fiscalizadora da ética parlamentar.

A Promotoria está monitorando cartórios de registros para verificar se a entidade está sendo criada. Caso isso ocorra, a Promotoria pretende informar a Justiça para que ela barre a tentativa

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