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Empresário não tinha contato com suspeito, diz defesa

DE BRASÍLIA

A defesa do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, afirma que ele não tinha contato com Joaquim Gomes Thomé Neto, o ex-agente da Polícia Federal suspeito de fazer monitoramentos ilegais de emails.

Segundo a defesa, Thomé Neto "não era pessoa do relacionamento" de Cachoeira.

De acordo com a advogada Dora Cavalcanti, a defesa do empresário não irá antecipar esclarecimentos pontuais, pois não analisou toda a investigação feita pela PF e pelo Ministério Público Federal.

Mesmo assim, ela diz que Thomé Neto "não foi sequer denunciado pelo Ministério Público Federal" à Justiça.

A Procuradoria apresentou neste mês denúncia contra 81 pessoas, sob acusação de crimes como corrupção e formação de quadrilha. A Justiça aceitou a denúncia, transformando os citados em réus.

Todas as pessoas denunciadas, segundo o Ministério Público, tinham relação com o grupo suspeito de explorar jogos ilegais.

Advogado de Idalberto Matias, Genuíno Moreira disse que "não há, nos trechos da decisão judicial que li, qualquer evidência de contratação por parte de Idalberto".

Disse ainda que não fará mais manifestações "enquanto não tiver acesso ao contexto das interceptações".

A Folha não conseguiu localizar o agente aposentado da PF Joaquim Gomes Thomé Neto ou o seu advogado.

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