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Grella diz que 'pacificação' marca sua gestão na Procuradoria de SP

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

A gestão de Fernando Grella como procurador-geral de Justiça de São Paulo foi marcada por ações na área administrativa, criação de critérios objetivos para o aparelhamento das Promotorias e o distanciamento de polêmicas na área política.

Os números apontam uma economia de cerca de R$ 8 milhões por ano no pagamento de diárias a promotores, a criação de 900 cargos de assistente jurídico -dois terços já preenchidos- e a aquisição de 12 prédios.

Os críticos afirmam que algumas medidas levaram a uma burocratização, com um gasto excessivo de tempo no preenchimento de formulários e relatórios. Também apontam que a instituição perdeu o protagonismo nos debates da sociedade.

Após duas gestões consecutivas desde 2008, Grella diz que um de seus principais feitos foi conseguir uma "pacificação interna". "Procuramos fortalecer a democracia interna, fundamentalmente com uma política de gestão profissional. Todos foram atendidos, fossem ou não simpáticos à nossa gestão."

Quanto às criticas que apontaram uma apatia no campo político, Grella afirmou: "Não sou midiático, mas isso não quer dizer que tenhamos nos omitido".

Grella também rebateu a crítica sobre a burocratização de rotinas. "Após superado o momento inicial de cadastramento de dados, os colegas vão ficar desonerados do preenchimento de relatórios."

Alvo de uma investigação que apontou morosidade no trabalho de algumas promotorias, Grella disse que tomou as providências para sanar os problemas e chegou a abrir uma sindicância.

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