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Outro lado

Defesa critica grampos; prefeito nega propina

DE BRASÍLIA

O advogado do senador Demóstenes Torres (ex-DEM), Antônio Carlos de Almeida Castro, diz que não faz comentários sobre gravações pontuais, pois o Supremo Tribunal Federal ainda irá decidir sobre a validade delas.

"Não estamos fazendo o enfrentamento pontual desses vazamentos, pois eles estão descontextualizados, manipulados e visam um pré-julgamento", afirmou a defesa.

"Como o Supremo decidirá sobre a validade ou não dessas escutas, a defesa se reserva o direito de não comentá-las, até para não validar e compactuar com o que julga inconstitucional, ilegal e espúrio", disse o advogado.

O prefeito de Anápolis, Antonio Gomide (PT), disse que a dívida é de 2002 e 2003 e que ele assumiu em 2009.

"A própria empresa Queiroz Galvão nos procurou para um acerto, mas como está rolando na Justiça, resolvemos deixar na Justiça", afirma o prefeito, que negou que as gravações se tratem de pagamento de propina.

"Não tem nada disso. A conversa é muito clara. O Claudio veio aqui para dizer que a Delta tinha comprado a dívida e a Delta poderia fazer um deságio naquela época, por volta de R$ 12 milhões, se a prefeitura pudesse pagar sem entrar no precatório", afirmou o petista.

De acordo com ele, quando falava em "10 mil", referia-se a dinheiro "para fazer asfalto na cidade".

A Delta informou que "não tem conhecimento do fato". Diz que Claudio Abreu, que não foi localizado, foi demitido do cargo na empreiteira. "O fato, se ocorreu, surpreende a própria Delta."

A Queiroz Galvão negou que mantivesse vínculo com Claudio Abreu e Cachoeira. Em relação à dívida de Anápolis, a empresa informa que ajuizou ação de cobrança que tramita no Poder Judiciário.

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