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Outro lado

Governador diz não ter observado autor de cheques

DE BRASÍLIA

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), informou ontem, por meio de sua assessoria, que não identificou, na época da venda de sua casa, o autor dos cheques que pagaram pelo imóvel, onde Carlinhos Cachoeira foi preso na Operação Monte Carlo, em 29 de fevereiro.

"Ele [governador] recebeu os cheques, depositou-os nas datas combinadas e só escriturou o imóvel após a compensação de todos os cheques. Na época, o governador não observou o nome do emitente, pois a casa só seria escriturada após a devida quitação", disse a assessoria.

Segundo a PF, os cheques eram assinados por um sobrinho de Carlinhos Cachoeira.

A versão de Perillo é a de que a casa foi vendida a Walter Paulo, dono da Faculdade Padrão, por R$ 1,4 milhão em 2011.

A negociação, segundo ele, foi intermediada pelo ex-vereador Wladimir Garcez, apontado pelo Ministério Público como membro do esquema de Cachoeira.

"Trata-se de patrimônio pessoal do governador e foi vendida dentro da lei e declarada no IR em uma transação que nada tem a ver com a atividade pública do governador", afirmou a assessoria.

Segundo a assessoria, Perillo "não sabia nem sabe quem é" Leonardo Ramos.

A Folha não conseguiu localizar Ramos ontem.

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