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CPI no Congresso adia troca de presidente da Transpetro

Governo teme que demissão de indicado pelo PMDB cause retaliações na comissão

DENISE LUNA
DO RIO

O governo vai aguardar a "poeira baixar" na CPI do Cachoeira para mudar o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, segundo uma fonte ligada ao assunto.

Há nove anos no cargo, no qual entrou indicado pelo PMDB, ele não se enquadra no perfil que a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, quer dar à companhia, controlada pela petroleira.

Graça estaria descontente com os problemas de entrega dos petroleiros, simbolizado pelo navio João Cândido, que, com atraso de dois anos, deverá ser o segundo navio concluído dos 49 encomendados a partir de 2004.

Há o receio de que a demissão de Machado, no momento em que os trabalhos da CPI estão começando, possa levar a retaliações do PMDB.

Oficialmente, a Transpetro não comenta o assunto, mas o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem que Machado será mantido, como já havia dito na semana passada, no mesmo dia em que anunciou a saída do diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa.

A saída de Barbassa, desmentida ela Petrobras, ainda é cogitada, mas o governo vem encontrando dificuldade para achar um substituto.

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