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Desgastadas, instituições tentam recuperar prestígio com Dilma

DE BRASÍLIA

Batizada internamente de guerra dos amarelos (Banco do Brasil) contra os azuis (Caixa), numa referência às cores de suas logomarcas, a disputa entre as duas instituições tem como outro ingrediente a tentativa de seus presidentes recuperarem prestígio com a presidente Dilma.

Tanto Aldemir Bendini (BB) como Jorge Hereda (Caixa) vinham de um processo de desgaste por terem permitido brigas políticas dentro de seus bancos.

Na Caixa, houve uma disputa entre PMDB e PT no final do ano passado.

No BB, a guerra foi entre alas petistas e vai provocar duas baixas: o vice-presidente Ricardo Oliveira e o presidente da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil), Ricardo Flores.

Segundo assessores presidenciais, Bendini e Hereda veem nas estratégias de reduções de juros um caminho para recuperar capital político e aumentar o prestígio no Planalto. Dilma, de acordo com auxiliares, gosta dos dois.

Bendini é listado como independente, ligado ao ministro Guido Mantega (Fazenda). Hereda é petista.

BB e Caixa não admitem que haja uma guerra entre eles e dizem que estão afinados dentro do projeto de Dilma de buscar reduzir o custo financeiro para empresas e pessoas físicas no Brasil.

A disputa entre BB e Caixa, para assessores presidenciais, ajuda a estratégia de forçar bancos privados a reduzirem taxas de juros.

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