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Congressistas devem dispensar fala de Gurgel

DE BRASÍLIA

Integrantes do governo e da oposição deverão dispensar o depoimento do procurador-geral, Roberto Gurgel, à CPI.

O PT, que na semana passada insistia na convocação, passou a defender explicação por escrito, linha já adotada pelo relator, Odair Cunha (PT-MG).

Gurgel é criticado por parlamentares por ter deixado de investigar em 2009, na Operação Vegas, a ligação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) com o grupo de Carlinhos Cachoeira.

O depoimento dele agora é cobrado apenas por vozes minoritárias.

A votação de 176 requerimentos está prevista para hoje na CPI, incluindo a convocação de Gurgel.

A maior divergência entre base e oposição é se haverá apuração sobre a Delta. A base (cerca de 80% dos membros da CPI) tende a cerrar fileira contra a quebra do sigilo da empresa e impedir o depoimento de seu dono, Fernando Cavendish.

"Não há nenhum indício de envolvimento da Delta nacional com o grupo criminoso de Cachoeira", disse o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

"Quem não votar pela convocação de Cavendish e contra a quebra dos sigilos da Delta não está votando no interesse da República", disse Bruno Araújo (PSDB-SP).

Ontem, a CPI recebeu os dados fiscais de Cachoeira, cujo sigilo foi quebrado pela comissão.

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