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Procurador-geral afirma que se explicará por escrito DE BRASÍLIAO procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou ontem que irá atender o pedido de explicações por escrito feito anteontem pela CPI do Cachoeira. "Como um homem educado que sou, vou responder à CPI", afirmou Gurgel durante a instalação da Comissão da Verdade. Gurgel indicou que usará todo o prazo concedio pela CPI: cinco dias úteis. Na semana passada, congressistas, em especial do PT, tentaram aprovar a convocação de Gurgel, acusador do processo do mensalão, para depor pessoalmente na CPI. Gurgel é acusado por membros da CPI de ter segurado a investigação contra o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) durante a Operação Vegas da Polícia Federal, que investigou Cachoeira em 2009. A CPI quer esclarecimentos sobre esse episódio. Gurgel já argumentou que, por ser o procurador-geral, não pode se posicionar sobre a investigação sobre Demóstenes. Ele afirma que é parte atuante no caso e que, por isso, está impedido de se posicionar como testemunha. Questionado se, perante a lei, havia diferença entre depor pessoalmente e responder por escrito as perguntas da comissão, disse que não. CACHOEIRA Seis dos oito auxiliares de Carlinhos Cachoeira vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal para não depor à CPI, o que pode esvaziá-la. Nesta semana, o ministro do STF Celso de Mello impediu que Cachoeira fosse ouvido, acatando argumento da defesa de que ele não tinha tido acesso ao material. O argumento dos demais convocados será o mesmo do advogado de Cachoeira, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos: falta de acesso às provas. Eles dirão que seus clientes ainda não foram ouvidos pela Justiça. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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