Entrevista

'Minha filha não é jornalista', diz pai da servidora

Adelson Barbosa, pai de Maria Eduarda Lucena diz que Vital do Rêgo "só poderia fornecer uma vaga".

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Folha - Como é o trabalho da sua filha no gabinete?
Adelson Barbosa - Quem faz o trabalho sou eu e meus outros dois colegas.
O trabalho é de assessoria de imprensa, e minha filha não é jornalista.

Como é o pagamento?
É através da minha filha, Maria Eduarda. Ele [senador], quando convidou a gente para o trabalho, disse que não poderia nomear três pessoas. Ele sugeriu colocar uma pessoa, e a gente divide o valor. Só que eu não podia, porque o Senado exigia não ter outro vínculo. E minha filha é estudante, e sugeri que fosse no nome dela. Dá R$ 1.150 para cada um.

Quem sugeriu colocar sua filha como funcionária?
O senador disse que só poderia fornecer uma vaga. Como os outros não tinham outra pessoa para colocar, eu sugeri o nome dela.