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STF obriga Cachoeira a comparecer à comissão

Expectativa, porém, é a de que ele fique calado

FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA

O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, irá depor hoje na CPI criada para investigar suas relações com políticos e empresas. A expectativa, porém, é que ele fique calado para evitar produzir provas contrárias a ele mesmo.

Na semana passada, o ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), havia concedido uma liminar suspendendo o depoimento. Mello acatou argumento dos advogados do empresário, que alegavam não ter tido acesso ao material da CPI. Como a comissão liberou a entrada da defesa a sua sala-cofre, Mello decidiu que a liminar não tem mais validade.

O ministro também negou um novo pedido da defesa por mais três semanas de adiamento para que pudessem estudar melhor a papelada. Na decisão, Mello citou trecho das informações prestadas pelo presidente da CPI, senador Vital do Rego (PMDB-PB), de que, durante a semana passada, "os dignos advogados não demonstraram qualquer disposição efetiva de analisar a documentação".

No Conselho de Ética do Senado, Cachoeira também não deve depor. Ele foi listado como testemunha de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que responde por quebra de decoro. Seu depoimento no Senado estava marcado para amanhã.

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