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Justiça adia julgamento de recurso de Ustra DE SÃO PAULOO Tribunal de Justiça de São Paulo adiou ontem o julgamento de recurso do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra contra decisão de primeira instância que o responsabilizou, em 2008, por torturas a presos políticos na ditadura militar. O desembargador Rui Cascaldi tomou a decisão depois de ouvir o advogado da família Teles, que acusa o oficial de maus-tratos. Não há data para a retomada do caso. Três adultos e duas crianças da família passaram pelo DOI-Codi paulista em 1973. Ustra chefiava a unidade. "Ele presenciava tudo e mandava bater", disse o gráfico aposentado César Teles, 67. Os Teles não pediram indenização ou punição ao coronel. Querem apenas que ele seja declarado responsável pela tortura. O advogado da família, Fabio Konder Comparato, disse que o coronel é "o mais notório torturador do regime militar". Ustra e seu advogado, Paulo Esteves, não compareceram ao tribunal. No recurso, eles argumentam que o militar foi beneficiado pela Lei da Anistia, de 1979, e negam sua participação em torturas. O coronel não quis se manifestar. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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