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Procuradoria pede bloqueio dos bens de Wagner Rossi Ex-ministro é alvo de ação por contrato feito com base em documentos falsos DE SÃO PAULOO Ministério Público Federal pediu o bloqueio de bens do ex-ministro Wagner Rossi (PMDB-SP) por conta de um contrato fraudulento feito com a Fundasp -fundação que mantém a PUC-SP-, no período em que esteve no Ministério da Agricultura. A Procuradoria quer ainda o bloqueio de mais 11 pessoas, entre elas o ex-chefe de gabinete Milton Ortolan e o lobista Júlio César Fróes. Os outros acusados são ex-funcionários do ministério e professores da PUC. Eles são acusados de improbidade administrativa. O bloqueio será usado para cobrar o ressarcimento de desvio de R$ 3 milhões, segundo o Ministério Público. Em 2010, a fundação da PUC foi contratada por R$ 9,1 milhões para dar cursos aos funcionários do ministério. Em agosto do ano passado, a Folha revelou que a tomada de preços foi fraudada. Foram usados documentos forjados com o timbre da FGV (Fundação Getúlio Vargas). A Fundasp chegou a receber R$ 5 milhões antes da suspensão do contrato. O caso foi um dos episódios que levaram à queda de Rossi. Quando foi revelado, a Fundasp prometeu devolver o dinheiro. De acordo com ela, os recursos foram depositados em uma conta. No entanto, não ficou decidido juridicamente se era possível resgatá-lo. Rossi e os outros acusados foram procurados pela reportagem, mas não foram encontrados. No último dia 16 de maio, a Justiça determinou a notificação dos envolvidos. Em nota, a Fundasp afirmou ter consciência das "graves irregularidades" do contrato e disse que rejeita qualquer prática de corrupção. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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