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'Animosidade' explica problema, diz especialista

DE SÃO PAULO

Especialista em políticas educacionais, o professor da USP Romualdo Luiz Portela de Oliveira responsabiliza a "animosidade política" entre o governo federal e a prefeitura pelo fato de os recursos do Pró-Infância não terem chegado a São Paulo.

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Como o sr. vê o programa?
Apesar de estar com a execução atrasada, me parece correto, já que o deficit de vagas no país todo é muito grande e o custo de construção de novas creches é alto. Quem pode colocar mais dinheiro na construção de creches é o governo federal. Os Estados e municípios já estão com um comprometimento maior nos gastos com educação.

Como explicar o fato de São Paulo não ter apresentado os projetos no sistema indicado pelo ministério?
Seria capaz de apostar que é por animosidade política. Em municípios pequenos, acontece de as equipes serem mal formadas -perdem prazos, não respeitam programas. Mas esse não é o caso de São Paulo.

O ministério erra ao recusar pedido por ofício e exigir cadastro em sistema específico?
Para o ministério, isso é uma forma de organização. É o que acontece com toda agência de fomento. Um pesquisador, quando pede verbas, tem de respeitar as normas estabelecidas pelas agências. A lógica é a mesma.

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