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Instabilidade externa faz dólar fechar de novo acima de R$ 2 MARIANA SCHREIBERDE SÃO PAULO A instabilidade no cenário externo fez o dólar fechar ontem de novo acima de R$ 2. A incerteza sobre a saúde dos bancos espanhóis e os sinais de que a China não adotará medidas agressivas de estímulo econômico fizeram a moeda subir 1,5%, a R$ 2,016. Segundo analistas, a alta da moeda só não foi maior por causa das últimas intervenções do Banco Central para segurar a disparada do dólar. Nas últimas duas semanas, o BC injetou US$ 5,4 bilhões no mercado futuro. Diante da expectativa de novas intervenções desse tipo, os investidores ficam temerosos de comprar o dólar "caro" e ver a moeda recuar logo em seguida devido à ação do BC, explica o gerrente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. O BC divulgou ontem que US$ 2,8 bilhões saíram do país em maio, até o dia 25. É a maior retirada desde junho de 2010. A forte saída de dólares pelo mercado financeiro (US$ 5 bilhões, maior valor desde dezembro de 2008) foi compensada em parte pelo saldo positivo nas trocas comerciais (US$ 2,3 bilhões). No ano, o saldo ainda é positivo em US$ 22,5 bilhões. Para o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel, a saída de dólares não preocupa: "É normal a saída de capital especulativo em momentos de incerteza". Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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