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Diretor do Turismo é suspeito de favorecer ONG ligada a parentes

Entidade recebeu R$ 27,4 mi; investigação começou em outubro

DE BRASÍLIA

O Ministério do Turismo apura desde outubro se um de seus diretores beneficiou o Instituto Marca Brasil (IMB), de Porto Alegre, ONG que tem vínculos com seus familiares. O IMB recebeu

R$ 27,4 milhões da pasta em convênios firmados sem concorrência, segundo o jornal "O Estado de S. Paulo".

O investigado é Ricardo Moesch, diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico desde 2007. Ele era responsável por assinar convênios, liberar recursos e avalizar as prestações de contas da entidade.

Segundo a reportagem, a ONG, cuja advogada era a mulher de Moesch, Letícia Affonso Levy, teria sido beneficiada com recursos além do combinado em contratos de prestação de serviços de advocacia. Já a mãe do diretor, Norma Martini Moesch, assinava como conselheira da organização.

Prestações de contas aprovadas por Moesch teriam documentação incompleta.

De acordo com a reportagem, o ministro do Turismo, Gastão Vieira, sabia das denúncias desde sua posse, em outubro. Em nota, o ministério afirmou que as investigações estão a cargo da Controladoria-Geral da União.

Procurada, a pasta informou à Folha que o servidor não vai se pronunciar até o fim da apuração. A ONG negou ter sido favorecida.

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