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Fundo de pensão pode perder R$ 1,5 bi no Cruzeiro do Sul

Entidades de estatais e de servidores estaduais e municipais fizeram aplicações no banco que sofreu intervenção

DE BRASÍLIA

Fundos de pensão de estatais, Estados e municípios correm o risco de amargar prejuízos após terem investido pouco mais de R$ 1,5 bilhão no Cruzeiro do Sul.

O banco está sob intervenção do BC desde o dia 4, por problemas na contabilidade e no descumprimento de normas. O rombo detectado foi de R$ 1,3 bilhão.

Segundo reportagem do "Globo", entidades de previdência dos fundos de estatais aplicaram R$ 1,09 bilhão no banco. Fundos de servidores estaduais e municipais, por sua vez, creditaram R$ 426 milhões na instituição.

Em São Paulo, o futuro do Cruzeiro do Sul pode afetar créditos feitos por fundos de 22 municípios, como São Bernardo do Campo e Bauru.

Segundo o secretário de Previdência Social, Leonardo Rolim, apesar da ameaça, dificilmente o prejuízo para esses investidores será equivalente ao total aplicado.

"Esse R$ 1,5 bilhão não pode ser visto como dinheiro perdido. No caso do Banco Santos, que parecia ser mais sério, não houve prejuízo total [para os fundos de pensão]. Mais da metade das aplicações foi recuperadas."

Segundo o secretário, um estudo mais detalhado sobre quanto cada fundo aplicou deve ser finalizado na terça.

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