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Comércio cresce com a redução de imposto

Vendas do varejo aumentaram 0,8%

PEDRO SOARES
DO RIO

Dados do comércio em abril apontam que o consumo continua aquecido, ainda que em ritmo mais lento que o previsto. O dinamismo é resultado, em grande parte, das medidas de desoneração de impostos, diz o IBGE.

Apesar do maior endividamento das famílias, as vendas do varejo aumentaram 0,8% de março para abril.

A maior contribuição para o crescimento veio dos ramos de móveis e de eletrodomésticos, cujas vendas subiram 1,5% graças à redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os produtos da linha branca (fogão, geladeira, máquina de lavar).

Já as vendas de veículos cresceram 0,2% após aos fracos resultados de meses anteriores e como reflexo de promoções do setor para desovar estoques. Não houve tempo para que a redução do IPI no setor a partir do final de maio tenha surtido efeito.

Segundo Aurélio Bicalho, economista do Itaú-Unibanco, o comércio cresceu num ritmo aquém do esperado em abril, mas há condições para novas altas nos próximos meses. "Os dados positivos do mercado de trabalho, a confiança do consumidor em patamar elevado e os estímulos tributários recentemente implementados apontam para expansão do consumo."

A LCA Consultores vê melhora, calcada nos bons indicadores de emprego e numa retomada "incipiente" do crédito. Ela projeta expansão de 7% para o comércio em 2012.

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