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Marta diz que, ao lado de Maluf, 'pesadelo' é maior

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DA COLUNA MÔNICA BERGAMO

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) criticou as negociações entre seu partido e o PP de Paulo Maluf na eleição municipal. Segundo ela, seria um "pesadelo" maior do que ter o respaldo do PSD do atual prefeito Gilberto Kassab -cotado como aliado antes de Serra virar candidato dos tucanos.

"Acho que seria pesadelo com Kassab, imagina agora com o Maluf", disse Marta ontem à noite, na primeira fila do desfile do estilista Samuel Cirnansck na São Paulo Fashion Week.

Preterida pelo PT, que lançou Fernando Haddad, Marta resiste a apoiá-lo na campanha. Tem faltado a atos para promover a candidatura do petista e já declarou que "não basta o novo".

Uma aliança com Maluf significa que Marta sepultará de vez qualquer chance de endossar a campanha de Haddad no futuro? "Nã-nã-ni-nã-não", responde ela. "Eu não disse isso."

Em 2004, Maluf chegou a declarar apoio a Marta no segundo turno das eleições.

A petista disse "ter muito respeito" por Luiza Erundina, vice de Haddad, mas a criticou por ter comparado a eleição à luta de classes.

Erundina disse que procuraria Marta pessoalmente para que ela participasse da campanha. Questionada se já foi procurada, a senadora aconselhou a pré-candidata a vice a "dar os braços para Haddad" e sair em campanha com ele.

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