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Servidores intensificam pressão por reajuste

Funcionários de seis pastas estão parados

FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

A pressão para que o governo da presidente Dilma Rousseff aumente o salário do funcionalismo público ganhou força nesta semana com a adesão de servidores de ao menos seis ministérios, que declararam greve ou ameaçam cruzar os braços.

As categorias cobram um posicionamento do Ministério do Planejamento até o mês de agosto, quando é encaminhado ao Congresso o Orçamento para o ano seguinte.

Os servidores dizem ter apresentado as demandas à pasta ainda no início do ano.

"São dezenas de reuniões em que o governo fica postergando a resposta", disse Oton Neves, secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF.

Por conta da greve, servidores paralisaram as atividades nos ministérios da Justiça, Relações Exteriores, Trabalho, Saúde, Desenvolvimento Agrário e Previdência.

Segundo Neves, outras duas pastas (Agricultura e Fazenda) podem aderir ao movimento ainda nesta semana.

A maior parte desses servidores atua no setor administrativo da Esplanada.

Outra categoria em greve é a dos professores universitários, que pedem melhorias nas instalações de ensino e reforma do plano de carreira.

O governo pediu uma trégua de 20 dias para apresentar uma proposta, mas não foi atendido. A categoria já está em greve há um mês e recebeu a adesão dos docentes de institutos federais.

A proximidade das eleições é outro fator que incentiva o movimento. Amanhã, os servidores farão manifestação em frente ao Planalto.

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