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Juiz nega que tenha vazado informações da operação

DE BRASÍLIA

O juiz titular da Vara Federal responsável pela Operação Monte Carlo, que investiga o empresário Carlinhos Cachoeira, disse ontem que familiares seus mantiveram contato frequente com parentes de investigados na ação policial, mas reafirmou não ter vazado a operação.

Cedido ao TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, o juiz Leão Aparecido Alves não atuou na Monte Carlo. Nesta semana, deveria assumir o caso, mas se declarou impedido.

Isso porque é há anos amigo de um dos réus da ação, José Olímpio de Queiroga Neto. Isso criou a suspeita de que ele participou do vazamento identificado em grampos feitos pela PF.

Em nota, Leão disse que sua mulher fez "várias ligações" para a irmã de Olímpio, mas que esta "não figura como acusada na ação penal relativa à Monte Carlo".

O juiz afirmou que, em depoimento à PF, sua mulher negou que tivesse passado informações a Queiroga, fato que teria sido confirmado pelo próprio réu à PF.

Leão afirmou ainda que um de seus filhos é amigo e estuda na mesma escola em que um filho de Cachoeira.

Como o telefone usado pelo filho do juiz está em nome da mãe e o aparelho utilizado pelo colega "está registrado em nome dos familiares ou empregados" de Cachoeira, há ligações que parecem ser entre a mulher do juiz e o empresário, diz a nota.

Segundo o juiz, o filho ligava tanto para o colega quanto utilizava o celular do colega para ligar para a mãe. A PF não se manifestou.

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