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São Paulo 1

Vice iniciou ocupação de cargos na área esportiva pelo PC do B

DE SÃO PAULO - Formada em engenharia agrônoma, a candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa do petista Fernando Haddad, Nádia Campeão, foi precursora na estratégia do PC do B de ocupar cargos públicos ligados ao Esporte.

Ela comandou a secretaria municipal da área na gestão de Marta Suplicy (2001-2004). Depois, a sigla dominaria o Ministério do Esporte nos governos Lula e Dilma, quando o orçamento foi turbinado com a escolha do país para sediar a Copa-14 e a Olimpíada-12.

"O preconceito fazia a esquerda tratar o esporte como uma coisa menor", afirma.

Deixou a prefeitura para se candidatar a vereadora em 2004. Por ironia, perdeu a vaga para um ex-atleta, o ídolo palmeirense Ademir da Guia, que depois de dois meses trocou o PC do B pelo PR.

Ela contesta as acusações de corrupção que levaram à queda do ex-ministro Orlando Silva, em 2011. Ele foi alvo da "faxina" de Dilma e agora tentará vaga na Câmara Municipal. "As denúncias eram infundadas e tinham motivação política", diz Nádia.

Descrita por colegas de partido como discreta e disciplinada, ela se filiou ao PC do B em 1978 -quatro anos após o fim da Guerrilha do Araguaia, que dizimou a militância da sigla. Hoje se descreve como "socialista e comunista".

Tem 54 anos e dois filhos. É casada com Walter Sorrentino, seu colega no Comitê Central do partido.

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