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Anhangabaú 'radical' tem fila na Virada

De lutas de MMA até esportes novos, como o "slackline", em que os praticantes fazem manobras em cima de uma corda elástica, as opções esportivas são muitas para os paulistanos neste fim de semana.

Começou ontem às 8h e vai até hoje às 17h a sexta edição da Virada Esportiva, evento que conta com cerca de 3.000 atividades espalhadas por todas as regiões de São Paulo.

De manhã, no vale do Anhangabaú, centro, a atração mais procurada era a tirolesa. Cerca de 50 pessoas aguardavam na fila para descer do Viaduto do Chá até o centro do vale. A dona de casa Patrícia Francatti foi uma das primeiras a realizar a descida.

"É uma forma diferente de tomar a cidade", disse. "Em um dia estamos andando no viaduto, no outro descendo pendurada numa corda."

Outra atração muito procurada foi a arena de parkour, esporte de rua que consiste em pular obstáculos, tendo a cidade como "arena".

O aposentado Antônio Benite, 75, aproveitou a estrutura de andaimes montada para o parkour e decidiu malhar ali mesmo. Benite começou a se exercitar aos 68 anos.

Desde então, pratica barra todos os dias. "Não dá para ficar parado na minha idade", disse, entre um rodopio e outro nas barras. "Quem pratica esporte não fica doente."

O Anhangabaú ainda estava tomado por pebolim humano, arvorismo, pistas de skate, paredões de escalada, tênis de mesa e apresentação dos homens mais fortes do país.

Espelhada na Virada Cultural, que atrai milhões de pessoas às ruas da capital, a Virada Esportiva é gratuita. Espera atrair neste ano 3,5 milhões de pessoas, diz a prefeitura.

Hoje, a avenida Sumaré, na zona oeste, será fechada para atividades como rapel e ciclismo. O minhocão vai se transformar numa quadra de tênis, das 10h às 14h. O parque do Carmo (zona leste) terá apresentação de paraquedistas.