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Escolha de vice reaviva disputa Serra-Alckmin

CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA

O processo de montagem da candidatura de José Serra à Prefeitura de São Paulo reavivou a desconfiança entre tucanos serristas e tucanos alckmistas no Estado.

Enquanto aliados do governador Geraldo Alckmin reclamam da escolha de um "cooptado" do prefeito Gilberto Kassab (PSD) para a vice, Alexandre Schneider, interlocutores de Serra acusam o governador de leniência na costura de alianças.

Para os serristas, a falta de empenho de Alckmin está expressa na chapa final da campanha. Dos partidos que compõem o governo do Estado, só o DEM fechou com Serra.

Serristas ficaram contrariados com relato feito pelo presidente estadual do PTB, Campos Machado, ao senador Aloysio Nunes Ferreira e ao deputado Vaz de Lima.

Amigo do governador, Machado disse aos dois que em nenhum momento Alckmin pediu taxativamente que apoiasse Serra. Apenas disse que seria "bom".

Além de desferir o primeiro golpe na candidatura do petista Fernando Haddad, que buscava o apoio do PSD, Kassab trabalhou para levar o PR para aliança de Serra.

A opção por Schneider, porém, desenterrou crise enfrentada pelo PSDB em 2008, quando o então secretário de Educação liderou a dissidência na sigla em apoio à candidatura de Kassab.

Ex-tucano, Schneider foi um dos primeiros a se manifestar publicamente em favor da reeleição de Kassab, contra Alckmin.

Ontem, a escolha foi alvo de críticas de assessores de Alckmin. "O PSD é um cupim do PSDB", disse o secretário estadual José Aníbal (Energia e Saneamento).

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