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PT mineiro quer lançar Patrus para a Prefeitura de BH Executiva Nacional tenta convencer PSB a retomar coligação e, por isso, não estimula candidatura própria PAULO PEIXOTODE BELO HORIZONTE O PT deve lançar o ex-ministro Patrus Ananias como candidato a prefeito de Belo Horizonte caso não consiga salvar a aliança com o PSB do prefeito Marcio Lacerda, que concorre à reeleição. A ruptura entre as duas siglas -que estavam coligadas em BH desde 2008 em chapa também com PSDB- foi anunciada anteontem. O PT anunciou que teria candidato próprio logo após saber que o PSB decidiu não fazer coligação proporcional (que influencia na eleição de vereadores). Ontem, integrantes das cúpulas dos dois partidos articularam para tentar salvar a aliança. A Folha apurou que a Executiva Nacional do PT acredita ser possível convencer o PSB a fechar coligação proporcional e ainda não estimula a candidatura própria. O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, disse que conversou com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e que "aposta" na recomposição da aliança. Ele, no entanto, afirmou que não seria "a lógica do PSB" intervir no diretório municipal para forçar a coligação. No sábado, quando anunciou a ruptura, a Executiva Municipal do PT indicou como candidato o vice-prefeito e presidente municipal do partido, Roberto Carvalho. Ele, no entanto, não tem legitimidade interna, segundo os petistas, porque já vinha buscando a candidatura própria e sempre foi derrotado nas convenções petistas. Por isso, a indicação de Patrus. Petistas ligados ao ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), rival interno de Patrus, já sinalizaram que haveria unidade no caso de o ex-ministro sair candidato. Carvalho disse à Folha que a decisão de sábado foi "legal e legítima" e que espera apoio da direção nacional do PT. Os partidos têm até quinta-feira para resolver a questão e registrar o candidato na Justiça Eleitoral. Sem a aliança proporcional -que existiu em 2008- e sem um candidato a prefeito para puxar votos, o PT estima que teria sua bancada de seis vereadores reduzida pela metade. A reportagem apurou que a decisão do PSB em não renovar a coligação proporcional foi influenciada pela pressão do senador Aécio Neves (PSDB), que ameaçou romper a aliança com Lacerda. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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