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Dólar volta a valer menos de R$ 2 após intervenções do BC

Pacote na Europa diminui pessimismo e ajuda a baixar cotação para R$ 1,987

MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO

Depois de uma série de três intervenções do Banco Central, a cotação do dólar voltou a menos de R$ 2 pela primeira vez desde maio.

Ontem, a moeda americana fechou a R$ 1,987, acumulando queda de 4,28% desde a última quinta-feira.

Além do BC, que fez uma injeção líquida no mercado US$ 6 bilhões nos últimos dias, contribuiu um menor pessimismo na Europa, com a aprovação de um novo pacote, no fim da semana passada, para evitar a recessão.

Com isso, no exterior, petróleo, matérias-primas e moedas subiram frente o dólar. A ação do BC intensificou o movimento no Brasil.

Para o economista Italo Abucater, da corretora Icap, a tendência dos próximos dias é que o dólar siga abaixo de R$ 2 e encoste em R$ 1,95. Mas não deve permanecer neste valor.

"Não parece ser desejo do governo o dólar a R$ 1,95", diz o economista Alfredo Barbutti, da corretora BGC Liquidez. Na visão de analistas, o BC pode atuar na ponta oposta, se necessário, evitando a queda excessiva do dólar.

Depois de um mês de maio negativo, a entrada de moeda voltou a se recuperar em junho, e até o dia 22 (dado mais recente) o saldo estava positivo em US$ 1,2 bilhão, o que indica que também não há sinal para nova escalada.

Abucater observa, entretanto, que o sinal positivo vindo da Europa não é perene e que a volatilidade deve voltar aos mercados.

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