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D. Eugenio é enterrado sob aplausos na catedral do Rio

Sérgio Cabral e Eduardo Paes acompanharam o sepultamento

DO RIO

O corpo do cardeal arcebispo emérito do Rio, dom Eugenio Sales, foi enterrado às 17h10 de ontem na cripta da Catedral Metropolitana sob aplausos e orações de integrantes da Igreja Católica, políticos e cerca de 5.000 fiéis.

A cerimônia conduzida pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta. O governador Sérgio Cabral (PMDB) e o prefeito Eduardo Paes (PMDB) acompanharam a missa.

Considerado um brasileiros mais influentes no Vaticano, dom Eugenio de Araújo Sales, 91, comandou a Arquidiocese do Rio de 1971 a 2001. Ele morreu de infarto anteontem às 22h30, enquanto dormia em sua casa no Alto do Sumaré, no Rio.

Após o sepultamento, Tempesta disse que o religioso foi um exemplo de fidelidade à igreja e que sua partida não significa uma perda: "Ele fez bem seu trabalho e não se omitiu perante à Igreja no Rio, no Brasil e no mundo."

O arcebispo destacou ainda a atuação social do cardeal e afirmou que ele agiu com coerência, de acordo os mandamentos católicos.

Dom Eugenio criou a Campanha da Fraternidade, em 1964, e organizou as Comunidades Eclesiais de Base.

O cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, afirmou que o colega tinha "consciência clara" da função que lhe foi concedida pela Igreja Católica.

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