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Governo libera verba, mas não destrava as votações na Câmara

Oposição reclama da não liberação de recursos; deputados não aprovam a MP com medidas de estímulo à indústria

Comissão de Orçamento também não analisou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), mas ela pode ser votada hoje

MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

Pressionado por partidos "independentes" e da oposição, o governo voltou a abrir o cofre ontem para tentar destravar votações na Câmara.

O Planalto autorizou a liberação dos chamados restos a pagar (pagamentos adiados de um ano a outro). O valor do que foi autorizado não foi confirmado oficialmente.

Assessores presidenciais falavam em R$ 80 milhões. Líderes da oposição sustentaram que foram informados de que cerca de R$ 400 milhões foram disponibilizados para todos os partidos.

A movimentação não trouxe resultados. Após mais de 11 horas de sessão, os deputados não votaram a medida provisória que prevê uma série de ações para estimular a indústria no país, incluídas no Plano Brasil Maior, prioridade para o governo. A medida pode ficar para agosto.

Também não foi analisada a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2013 na Comissão de Orçamento. Há chance de a lei ser votada hoje.

Seis partidos (PR, PSC, PPS, PSDB, DEM e PV) endureceram o jogo contra o governo reclamando da não liberação de verbas e do descumprimento de acordos.

A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) despachou da liderança do governo na Câmara para tentar vencer as resistências. Desde a semana passada o governo negocia a liberação dos restos a pagar e das emendas, que por conta da lei teriam de ser empenhadas até sexta.

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