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Desavença adia votação de plano para a economia

Deputados dizem que Ideli não honrou acordo

DE BRASÍLIA

Uma desavença entre os principais articuladores do Planalto na Câmara -a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e o líder Arlindo Chinaglia (PT-SP)- culminou ontem em adiamento da votação do Plano Brasil Maior, pacote de medidas para aquecer a economia.

Perante uma pauta com propostas importantes, Chinaglia foi para os EUA às 15h da quarta-feira, para visitar a filha. Antes, havia prometido, com a anuência de Ideli, a liberação de emendas.

A ministra teve então de comandar a articulação sozinha e, segundo parlamentares, não honrou o acordo feito pelo líder. Ela alegou empecilhos burocráticos.

Horas depois da saída de Chinaglia, a oposição começou a obstruir. Foram feitas novas tentativas para liberar as votações ontem, mas elas acabaram frustradas.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que "está muito preocupado" com a tramitação do Brasil Maior -composto por duas MPs que vencem, inicialmente, no dia 15 de agosto.

O plano promove desonerações e abre novas linhas de crédito. Outro projeto prioritário empacado é a LDO (Leis de Diretrizes Orçamentárias).

Para forçar as votações, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), ameaçou cortar o ponto dos deputados faltosos.

(CATIA SEABRA, MÁRCIO FALCÃO E KELLY MATOS)

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