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Outro lado

Desembargador diz que não interferiu nos julgamentos

DE SÃO PAULO

O desembargador Júlio César Cardoso de Brito alegou em sua defesa que não houve qualquer influência sua no julgamento de processos.

Segundo ele, está provado nos autos que não participou de julgamentos que envolviam interesse das empresas Ideal Segurança, Vitaplan Indústria Farmacêutica e JC Distribuidora de Medicamentos.

Ele exibiu documentos mostrando que não atuou como relator ou como revisor em processos que estão em tramitação no tribunal.

O desembargador disse que mantinha convívio social com Gleyb Ferreira da Cruz e com Deuselino Valadares dos Santos, não chegando a amizade íntima ou a algum vínculo negocial.

Diz que é amigo do policial há dez anos, a quem habitualmente trata por "polícia" ou "orea", frequentando sua residência, participando de reuniões sociais e atividades maçônicas.

Sustentou que conhecia superficialmente Carlinhos Cachoeira, sem nenhum convívio diário. Disse que na viagem com sua mulher a Buenos Aires, acompanhados de Gleyb Ferreira da Cruz e Marcos Antônio Ramos, Cruz e Ramos souberam casualmente que viajaria à Argentina.

Ele declarou que cada um viajou por sua própria conta.

Finalmente, negou ter intermediado encontros entre empresários goianos do Laboratório Neoquímica e o ministro do TST Guilherme Augusto Caputo Bastos.

Afirmou que os contatos de empresários com o ministro foram institucionais, com o intuito de conseguir patrocínio para seminários de direito desportivo trabalhista, eventos para cuja organização apenas pretendeu ajudar.

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