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Governo sinaliza que não fará mais corte de gastos DE BRASÍLIAO governo Dilma Rousseff sinalizou ontem que não pretende fazer cortes adicionais de despesas para cumprir sua meta fiscal do ano, a despeito da piora aguda do desempenho da receita. Ao divulgar ontem a revisão bimestral das projeções do Orçamento da União, o Executivo reduziu em R$ 10 bilhões sua estimativa para a arrecadação dos principais impostos e contribuições federais, a exemplo do que já havia feito em maio. Mais uma vez, no entanto, a equipe econômica optou por recorrer a artifícios para não ser obrigada a promover um bloqueio extra dos gastos programados para o ano. Uma das manobras foi elevar a receita prevista com os dividendos pagos pelas estatais, que desde o início do ano já subiu de R$ 19,8 bilhões para R$ 26,5 bilhões. No relatório, o governo também reduziu sua projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano para 3%. No relatório anterior, a estimativa era de crescimento de 4,5%. Apesar da queda, a nova projeção divulgada pelo Executivo ainda está acima do prognóstico do Banco Central, que prevê 2,5%, e do mercado, que espera 1,9% de crescimento. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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