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Brasil precisa elevar investimentos, diz FMI

País está preparado para choques externos, mas deve ficar atento a vulnerabilidades

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

O Brasil está preparado para choques externos e o crescimento deve acelerar neste semestre, mas o governo precisa ficar atento às vulnerabilidades no mercado de crédito imobiliário, disse o FMI.

O Fundo Monetário Internacional insiste que o país precisa fazer mais para equilibrar a demanda doméstica, passando o foco do consumo para a poupança e o investimento, e recomenda que o governo reveja o papel do BNDES no incentivo à economia.

As conclusões estão no relatório do FMI sobre a economia brasileira, um mecanismo ao qual são submetidos anualmente todos os membros do Fundo, mas que só ontem Brasília permitiu divulgar pela primeira vez.

O texto se baseia em missão do FMI em maio para entrevistar o ministro Guido Mantega, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e atores do setor público e privado.

"A rápida expansão dos empréstimos no setor imobiliário preocupa", diz o chefe da missão, Vikram Haksar.

"Boa parte dos empréstimos é em áreas prioritárias, sobretudo na habitação de baixa renda, por meio de bancos públicos", numa alusão ao Minha Casa, Minha Vida.

O Fundo alerta para o risco de uma queda nos preços das commodities em razão das turbulências globais e a redução da demanda europeia por suas exportações.

O FMI avalia o sistema bancário brasileiro como saudável e elogia as ferramentas usadas para proteger o país da crise, inclusive a intervenção no mercado de dólar e o corte nas taxas de juros.

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